As opiniões foram unânimes. A festa foi espetacular e tocou forte nas emoções dos pais e das educadoras também, super orgulhosas dos seus meninos. Cada sala interpretava um momento do espetáculo que relatava a viagem que o compositor francês George Bizet fez para chegar a Sevilha. O seu objetivo era fazer uma ópera sobre a cidade e nada melhor do que ir pessoalmente. O seu primeiro encontro foi com a turma dos piratas, não malvados, mas muito bonzinhos, pois só queriam divertir-se a encontrar tesouros escondidos no mar.

Chegado a Espanha, parou num pomar bem bonito e, como tinha fome, resolveu provar aquela fruta deliciosa. Foi tão giro, que depois até dançou com as maçãs, com as peras e bananas. Mas queria pagar o que consumiu, por isso procurou o dono da quinta. Encontrou-o, a ele e aos seus ajudantes, vestidos de cowboys aventureiros. Mas ele não só não quis que ele pagasse a fruta como ainda lhe ofereceu um belo prato de sopa de legumes fresquinhos da sua horta. E tão giros que ficavam a dançar todos juntos!

Finalmente Bizet chegou a Sevilha, uma cidade maravilhosa e cheia de cor. Foi lá que encontrou a cigana mais bonita que alguma vez vira na vida. Chamava-se Carmen. Os vendedores davam-lhe maçãs, os soldados faziam-lhe vénias. Quem não gostou nada disto foi Dom José, que cheio de ciúmes soltou os touros pela praça. Mas ao invés de fugirem, todos começaram a brincar com o touro. Dançaram as sevilhanas cheias de garra e entusiasmo. Tudo isto deu a Bizet a ideia de fazer uma ópera, a Carmen de Bizet. Esta peça espetacular contou, mais uma vez, com o imprescindível apoio da professora de ballet Tucha Oliveira, que organizou as danças dos legumes, frutas, cowboys, piratas e sevilhanas. Fechou com chave de ouro com os meninos a cantarem o hino da Educação Pré-Escolar, apresentado pela primeira vez aos pais. Lindo!