O nosso 25 de abril

O nosso 25 de abril

Depois de ouvirem das educadoras a explicação do que foi o 25 de abril, as crianças puseram-se a pensar. Os mais crescidos, da Educação Pré-Escolar, fizeram um lindo cartaz com um enorme cravo rodeado de frases da sua autoria sobre o antes, o durante e o depois da revolução. Lá, pode ler-se que “antes as pessoas não podiam fazer nada do que quisessem”, porque “os presidentes da República não deixavam ir para a rua, só podiam estar em casa”.

Conta um menino que “não havia Continente nem farmácias, não podíamos comer o que queríamos”, nem “falar muito porque senão íamos presos”. Naquele dia especial, “uns tropas puseram uns cravos nas espingardas e estava a chover flores em vez de tiros”, “mandaram as pessoas estar em casa” e “foram ter com o presidente para o mandar embora”. Depois, conta outro menino, “aqueles senhores que mandavam no país tiveram medo e fugiram”. “As pessoas foram todas para a rua” e “as crianças já podem estar na rua a brincar e a contar histórias”. Quarenta e dois anos depois, “é um dia em que os adultos não vão ao trabalho”, “já podemos sair de casa” e “estar à vontade com os nossos amigos”.

Os mais pequenos fizeram lindos cravos em papel crepe, para trabalhar a motricidade fina e descreveram o que para eles é liberdade. “Um animal a querer sair da jaula”, “uma pessoa a fazer um puzzle”, “ver televisão”, “dar flores”, “brincar”, “andar de pónei” ou simplesmente “dar beijinhos”.

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