Não se pode dizer que o informação dada pelas crianças sobre as várias espécies seja repleta de exatidão, mas lá que é divertida, isso é. Como tudo nesta idade. Mas também, não se pode exigir muito de quem ainda só tem cinco anos e pouco mais de um metro de altura. Para eles, o caranguejo é um animal “perigoso”, já se disse” e que “tem os olhos de uma cor qualquer”. Pois então, que importa se não é bem assim? Devemos saber isso sim, que ele “pode atacar se lhe quisermos tocar”. Uma ferocidade incrível e que parece que supera o Jaguar, descrito apenas como “grande”, “com dentes afiados” e “com pelo”, pois então.
Já o hamster é “fofinho”, não faz mal a ninguém. Particularidade: “tem filhos” e “está sempre a roer”, Sobre a borboleta, as crianças sabem que “tem asas”, e que por isso “voa” e, mais importante que tudo, é “amiga de outros animais”. Está visto que não faz mal a uma mosca...
O cão, o mais conhecido de todos os animais “faz cocó no chão”, isso toda a gente sabe, mas tem uma característica desconhecida de muitos: “rebenta balões e segue as pintas verdes e amarelas”. Quem diria???
“O que eu sei sobre os animais?” É um trabalho que está a ser desenvolvido, na sala vermelha, e que pretende ser muito mais do que desenhos engraçados para a posteridade. Pretende ser, isso sim, uma mini-mini-mini introdução ao trabalho de pesquisa. Numa primeira fase os alunos escolheram o seu animal, sem repetições, e diziam o que sabiam dele. Pode dizer-se que na sala coube o zoológico praticamente inteiro. O cão e o gato, claro, já lá estavam, mas foram escolhidos a borboleta, chita, jaguar, golfinho, tubarão, caranguejo etc.
Numa segunda fase, que está prestes a iniciar-se, os alunos vão individualmente com a ajuda da educadora pesquisar sobre o animal escolhido. Com recurso a livros juvenis e internet, claro. Depois é só descobrir as diferenças. Bom trabalho!!!