Fazer uma visita de estudo a uma corporação de bombeiros é êxito garantido. Mas esta excedeu as expectativas de todos os alunos do 4.º ano dos Plátanos, que tiveram a oportunidade de experimentar o que é o trabalho de um bombeiro.
Visitaram a corporação de uma ponta à outra: salas de comando, camaratas, refeitório, tudo! Seguiu-se uma explicação do porquê dos diferentes fatos e capacetes, que tiveram a oportunidade de experimentar. A visita melhorava a cada minuto!
No mesmo espaço, ali junto aos fatos, foi só virar costas e deram com os carros de intervenção, vários. Ambulâncias, veículos de combate aos incêndios, urbanos e florestais, dos mais pequenos àqueles enormes que passam na rua, em grande velocidade, com a sirene a apitar. Um colosso!
Quando perceberam que iriam andar num dos gigantes vermelhos ficaram eufóricos! De capacete na cabeça, instalaram-se no carro para uma volta dentro do quartel. Com a sirene e tudo! Haverá coisa melhor? Não há.
Enquanto isso, outro grupo experimentava manusear as mangueiras. Não é fácil… Com os voluntários sempre ali, apontavam para o alvo, mas mudavam-no sempre que o gigante vermelho regressava da volta. Apontavam aos vidros para “molhar” os colegas, que, lá dentro, riam e gritavam de felicidade!
Na atividade que se seguiu o assunto ficou mais sério. Os alunos aprenderam a fazer suporte básico de vida. Como o boneco do quartel não respondeu à chamada dos alunos e também não respirava, os alunos começaram de imediato as manobras. Todos sabem que podem salvar vidas. Quinze compressões no caso das crianças e 30 no caso dos adultos. Todos fizeram, todos aprenderam. A vítima sobreviveu.
Aliviados, seguiram para o avião do quartel. Avião? - perguntaram os alunos. Sim, avião. A corporação de São Pedro de Sintra está equipada com uma cabina de avião para se treinarem os saltos para a manga de evacuação em caso de aterragem de emergência. Sentados nas poltronas, de cintos apertados, a emoção crescia e todos ouviram as explicações. Com atenção! O salto para a manga tem regras. Os alunos ouviram e estiveram à altura do desafio. Ninguém ficou para trás!
Mudança de grupos. Os alunos foram apagar fogos e neste momento, o entusiasmo misturou-se com um nervoso miudinho. O assunto era mais sério. Mas nada a temer, os voluntários não os largavam. Com as labaredas mesmo à frente, os alunos apontavam o jato forte e branco e num fechar de olhos estava o pequeno incêndio dominado, como se diz nas notícias dos fogos. Por um minuto, todos se sentiram bombeiros a sério, não foi a brincar. A missão estava terminada. Era hora de voltar ao Colégio. Melhor dia de sempre!
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